Por Lucas Passanesi Oliveira

(Foto: Nelson Almeida/AFP)
Um SanSão que começou estranho. Sem torcida, sem barulho, a não ser pelos gritos dos próprios jogadores.
O São Paulo, apesar de ter sido melhor, não fez um bom primeiro tempo. Os jogadores dos dois times parecem não terem entrado com a pegada necessária em um clássico. Sem torcida, com silêncio absoluto no estádio, não podemos culpa-los por isso.
O Santos soube marcar muito bem Daniel Alves e Igor Gomes, impedindo os meias do tricolor de criarem chances claras de gol. O São Paulo até finalizou sete vezes mas não levou perigo à Éverson. Após passe errado de Antony, o time da Baixada recuperou a bola, e após bela jogada , invertendo o jogo da rapidamente, Arthur Gomes abriu o placar no Morumbi.
O Tricolor não criou mais nada e o Santos ficou mais recuado, porém, aos 45 minutos, Robson, deu uma entrada imprudente e irresponsavel em Daniel Alves,e acabou expulso. Assim acabou o primeiro tempo, com 1 x 0 para os visitantes.
Entrou em ação a ousadia de Diniz: saiu Bruno Alves para a entrada de Pablo, um zagueiro por um atacante, algo que ele já havia feito nas derrotas para Binacional e Santo André. Dessa vez deu muito certo. O atacante que não encontrava as redes desde o dia 22 de janeiro contra o Água Santa, fez dois gols e decidiu o jogo para o Tricolor, que amassou o Santos.
O ponto negativo do segundo tempo vai para o excesso de displicência. O domínio no segundo tempo era tão absurdo, que apesar das 25 finalizações, o São Paulo desperdiçou outras inúmeras oportunidades de gol, mas não por finalizar mal, e sim por ser displicente. O excesso de preciosismo em algumas jogadas impediu o placar de ser mais elástico,
Fernando Diniz merece todos os créditos da vitória. A leitura de jogo dele foi perfeita, e a substituição logo no início do segundo tempo de um zagueiro por um atacante, além de mostrar sua ousadia, fez o time aproveitar a vantagem numérica que tinha. Vitória muito importante e Diniz vai aos poucos conquistando a torcida tricolor.
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